Um dos melhores diálogos sobre racismo na história da TV<br>⠀<br>Este é um vídeo da segunda participação do Ministro Louis Farrakhan no "Donahue Talk Show" em 1990. Farrakhan é o líder da organização muçulmana negra, Nação do Islã. Ele já foi um protegido de Malcolm X, mas sua amizade terminou quando Malcolm deixou a Nação do Islã, então liderada por Elijah Muhammad. <br><br>Em 1995 Farrakhan organizou a histórica Marcha do Milhão de Homens que trouxe um milhão de negros para a capital do país em um dia de reparação. Enquanto a grande mídia e muitos brancos nos Estados Unidos vêem Farrakhan como uma figura controversa, dentro da comunidade afro-americana ele é altamente considerado. Ele tem agora 87 anos de idade e ainda faz discursos impactantes sobre a raça nos Estados Unidos.
O populismo abandona três elementos fundamentais do fascismo – e há ainda um quarto. Primeiro, não há fascismo sem ditador. Segundo, racismo e discriminação estão no centro da política – vemos isso em Trump e Bolsonaro. Não há fascismo sem racismo. É claro que houve racismo em regimes liberais, de extrema direita, de esquerda e comunistas, mas isso não era o principal vetor de suas políticas. Terceiro, temos o papel da violência, que é central para o fascismo – não apenas em suas práticas, mas em termos de uma moral e de valores estéticos. Essa glorificação da violência não está presente em outras tradições, sejam elas comunista, liberal ou conservadora.